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Mensagem para 1.º de Maio pede «vida digna para a classe trabalhadora»
Lisboa, 28 abr 2018 (Ecclesia) – O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) alerta na sua mensagem para o próximo 1.º de Maio contra a “concentração de riqueza” e pede que a classe trabalhadora tenha uma “vida digna”, com “terra, casa e trabalho”.
“Milhões de famílias de trabalhadores e trabalhadores, em diferentes continentes, vivem sob constantes ameaças por causa dos conflitos religiosos e políticos, forçados a abandonar as suas terras, dispersos, e a migrar para destinos incertos à procura de sobrevivência em terras nem sempre acolhedoras”, denuncia o movimento cristão.
Na mensagem para o próximo Dia do Trabalhador, o MMTC considera que no atual momento há uma “agenda hipócrita, moralista e fascista” que está a ser imposta, “articulada pela elite económica mundial” aliada a “elites nacionais” mais atrasadas.
“Controla corruptamente os grandes media e, associada aos poderes legislativo e judicial, atacam governos democraticamente eleitos, perseguem líderes políticos e promove retrocessos reais”, exemplificam.
Neste contexto mundial, o movimento diz “não a uma nova economia de exclusão, não a uma nova idolatria do dinheiro”, ao dinheiro que “governa em vez de servir” e “não à desigualdade social que gera violência”.
Na mensagem ‘Uma terra, um teto, um trabalho, vida digna para a classe trabalhadora’, o MMTC explica que, face à “calamidade” e “violência”, se une aos outros movimentos e organizações sociais em todo o mundo, a todas as Igrejas e credos e mesmo a quem não professa nenhuma religião.
“Não satisfeita com tanta concentração de riquezas, a elite burguesa do planeta ataca a classe trabalhadora retirando-lhes direitos adquiridos ao longo dos tempos e através de muitas lutas, sofrimentos e sangue derramado”, denuncia.
O “ataque” surge não só na alteração da constituição, mas também com a “precariedade do trabalho” e os despedimentos massivos que “aumentam em todo o mundo o exército de desempregados”.
O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos considera que “outra prática da morte”, promovida pelo “sistema do mal”, é a “redução do tamanho do Estado, tornando-o mínimo e reduzindo investimentos em Assistência Social, Saúde e Educação”.
Na mensagem para o Dia do Trabalhar, o MMTC, do qual faz parte a Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos Portugal, realça que o Estado se torna um “instrumento de garantia de privilégios” de uma minoria que “não” se sacia” e ao longo do tempo “sempre se apropria” dos recursos naturais – “fontes de energia, terra, comida e água” – que são herança de Deus para toda a humanidade.
Para além da mensagem, o movimento cristão apresenta no seu sítio online também uma proposta de revisão de vida – para “ver, julgar e agir” – sobre o 1.º de Maio para as equipas de base.
A Igreja Católica celebra desde 1955 a festa litúrgica de São José Operário, como forma de associar-se à comemoração mundial do Dia do Trabalhador, uma decisão do Papa Pio XII.
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Comparten la necesidad de favorecer puentes de encuentro entre organizaciones sindicales e Iglesia.
Ha sido la primera reunión entre ambas organizaciones, después de los procesos de cambios que se ha producido tanto en la HOAC, con el nombramiento de Gonzalo Ruiz, en la responsabilidad de presidente, y de Unai Sordo, en la secretaría general de CCOO. Coincide, además, con el reciente Encuentro Internacional de Organizaciones Sindicales con el Vaticano, en el que participaron las dos organizaciones, y que articula, entre otras cuestiones, una agenda propia entre sindicatos e Iglesia, impulsada por el papa Francisco. En la reunión han participado además Paco Carbonero y Elena Blasco, por CCOO, junto con Milagros Villamarín y Fernando Díaz, por la HOAC.
La cita celebrada ayer a última hora de la tarde (tuvo que retrasarse por la presencia del sindicato en el velatorio de Josefina Samper), expresó un diagnóstico compartido de distintas preocupaciones del mundo del trabajo: la pérdida de calidad del empleo, el alto desempleo y la situación de nuevos trabajadores pobres; el crecimiento del individualismo cuando no neocorporativismo en las relaciones laborales; o las nuevas formas de acción sindical hacia colectivos de trabajadores que son obligados a trabajar por cuenta propia, etc. Por ello, consideran especialmente necesario situar el concepto de trabajo humano, estructurador de la identidad personal y colectiva, como cuestión central en la sociedad y fundamental para la dignidad de la persona, frente a un sistema que las descarta bajo la lógica del dinero y la rentabilidad.
CCOO hizo especial hincapié en la recuperación de derechos laborales y protección social para los trabajadores y las trabajadoras, cuidando especialmente a los más desfavorecidos. En esta lógica, se sitúa el reciente acuerdo del Salario Mínimo Interprofesional o el interés por articular un nuevo derecho subjetivo en torno a una renta mínima de ciudadanía, impulsado mediante una Iniciativa Legislativa Popular, está destinada a trabajadores descartados y sus familias, se encuentra paralizada su tramitación en el Congreso. Por su parte, la HOAC expresa que estas prioridades del mundo del trabajo, sobre todo de quienes sufren las condiciones más precarias, son también una prioridad de la Iglesia.
Ambas organizaciones se han emplazado a mantener y aumentar sus puentes de diálogo, para seguir abordando temas de interés común para el mundo del trabajo y la Iglesia, que ayuden y favorezcan un desarrollo humano integral, inclusivo y solidario.
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La HOAC de España presenta las iniciativas y acciones realizadas en torno a la Jornada Mundial por el Trabajo Decente el 7 de octubre de 2017. Todas ellas recogidas en un documento que muestra cómo se ha realizado esta Jornada en todo el territorio español.
En torno al 7 de octubre (documento PDF de 77 Mb)
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Jornada Mundial é assinalada dia 7 de outubro
Lisboa, 02 out 2017 (Ecclesia) – Um grupo de movimentos e organizações da Pastoral Operária da Igreja Católica em Portugal publicou um manifesto que realça a “importância” de continuarem a lutar por trabalho digno, no contexto da jornada mundial que se realiza este sábado.
“O trabalho digno deve estar na agenda política, nas agendas sociais e empresariais, nas agendas dos movimentos de trabalhadores, na agenda da Igreja”, lê-se no manifesto enviado à Agência ECCLESIA.
A Jornada Mundial pelo Trabalho Digno, que se assinala anualmente a 7 de outubro, vai ser celebrada em “vigília de oração” e com ações de rua em diversos locais de Portugal com o propósito de incentivar e consciencializar as comunidades cristãs, autarquias, governo, sindicatos, comissões de trabalhadores e organizações empresariais “a colaborar para colocar no centro a pessoa e a sua humanização”
“O trabalho é um dom e um projeto de humanização imprescindível para a construção da sociedade e para a realização humana e não apenas uma fonte de remuneração”, afirmam.
Neste contexto, alertam que “dignidade, respeito, honra, liberdade, direitos de todos e para todos” são aspetos a ter em conta entre o trabalho e o “poder de compra”.
Os subscritores do manifesto “renovam o compromisso de continuar a lutar” pelo trabalho digno e “exigem da sociedade” que o defenda e promova também, porque o “trabalho deve estar para o homem e não o homem para o trabalho”.